terça-feira, 26 de maio de 2015

Paranapiacaba, a vila assombrada

Foto e Montagem por Jaqueline Sgaraboto


As histórias que assombram Paranapiacaba são tão famosas quanto a própria Vila.
Lendas antigas contadas pelos veteranos ou até mesmo as recém criadas, como a do Jack o Estripador, atraem visitantes dos mais diversos locais.

O castelinho, a senhora que dança à noite no Clube União Lira Serrano, o trem-fantasma que sobe o 13º túnel na serra, o motivo que faz com que os moradores da Vila tratem a chegada da neblina como "a noiva está chegando", o que acontece quando batem três vezes na madeira do Pau da Missa... Essas são apenas algumas das diversas histórias contadas por moradores da região.

E agora, que tal conhecer algumas?

Foto por paranapiacabaufabc.wordpress.com

Pau da Missa

Quando os ingleses viviam na Vila, eram de maioria religiosa protestante e anglicana.
Na parte alta ficava (ainda fica) a igreja católica Bom Jesus de Paranapiacaba. Para anunciar cerimônias, procissões, missas de sétimo dia e cortejos fúnebres aos moradores católicos da parte baixa, o padre usava uma árvore conhecida como Pau da Missa.
O costume continua, na mesma árvore, embora boa parte dos moradores tenha adotado a religião evangélica. Diz a lenda que se alguém bater três vezes à meia-noite nesta árvore verá o espectro da pessoa que morreu cujo nome está anunciado no Pau da Missa.

Foto por Jaqueline Sgaraboto

Caminho do Mens

A rota mais curta que liga a vila Martin Smith (parte nova) à parte velha passa atrás do Castelinho. É o caminho do Mens (homenagem ao engenheiro Frederic Mens). Moradores recomendam não usá-la. Mas se tiver de fazê-lo, convém subir cantando, para que um espectro assustador não o assombre.

Foto por Jaqueline Sgaraboto



Trem-fantasma

Na serra, entre o quarto e o quinto patamar da ferrovia, seria possível ouvir à noite ruídos de locomotivas e gritos das pessoas que morreram em acidentes durante a construção do sistema funicular. Diz a lenda que à noite também é possível ouvir o som de uma locomotiva cuja caldeira explodiu, além da sensação de deslocamento do ar por causa da passagem da composição no 13º túnel do trajeto.


Se é verdade ou mito nunca saberemos, mas se temos certeza de algo é de que essas histórias são parte da história da Vila de Paranapiacaba.

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